Diante do mau tempo que paira sobre nossas escolas públicas, procurei uma solução para controlar os gastos com papel.
Para reduzir o número de fotocópias gastas com avaliações, lembrei-me da antiga e tradicional prova oral, famosa na década de 50, utilizada nos temidos exames de admissão para a antiga 5ª série.
Então, por que não substituir a tradicional prova escrita pela prova oral? Segundo o PCN, a linguagem é uma herança social, uma realidade primeira, sendo assim sempre precede a escrita.
Para os professores de Ciências, História e Geografia talvez, não lhe faltem perguntas para aplicar neste tipo de prova, e até mesmo os de português que podem perguntar um sinônimo, um antônimo, um adjetivo, que peçam para conjugar um verbo ou opinar sobre um texto. Mas, e o professor de Matemática? Como calcular sem algoritmos? A sua solução está aí, calcular mentalmente, sem algoritmos.
A prova oral de matemática pode explorar o cálculo mental em diversos conceitos matemáticos como relações, operações, regularidades e álgebra. O mais importante é que o constante exercício do cálculo mental e a sistematização dos procedimentos de cálculo mental podem vir a favorecer ao longo do tempo, como estratégias de resolução e controle do cálculo escrito.
Verifiquei algumas vantagens da prova oral:
PARA O ALUNO:
- Desenvolve a sua capacidade de articulação, elaboração de idéias e maturidade para exposição oral objetiva e compreensível.
- Aperfeiçoa a competência lingüística
- Aprende a comunicar-se melhor
- Trabalha o estilo coloquial da língua
- Familiariza-se com entrevistas, método este muito usado em seleções para emprego
PARA O PROFESSOR:
- Não perde tempo em corrigir provas
- Resultado imediato da nota
- Ganha mais tempo em sua aula para realizar outras atividades
PARA A ESCOLA
- Economiza com papel e fotocópias, podendo aplicar em outras atividades.
Entre tantas vantagens, não podemos esquecer que a prova oral é ecologicamente correta por não produzir lixo!