Em recente pesquisa realizada no Brasil pelo MEC, há uma enorme preocupação com as escolas de Ensino Médio, visto que elas não estão preparando os jovens para o mercado de trabalho e não favorecem aos ensinos superiores. Para reverter essa situação, educadores estão dispostos às mudanças e revisões, principalmente na organização de um currículo que corresponda à vida contemporânea.
Dessa forma,professores precisam organizar um currículo baseado na subjetividade do aluno que propicie dialogar, interpretar informações e desenvolver atitudes de pesquisa que lhe permita continuar aprendendo ao longo de sua vida. Diante de um mundo globalizado, é necessário que os alunos aprendam a globalizar e, isso só acontecerá quando a escola se tornar uma geradora de cultura e não apenas uma transmissora de conteúdos.
Essa concepção de ensino globalizado que defende um pensamento complexo, destaca a importância de ensinar integrando conhecimentos e valorizando o que o aluno traz consigo. Isso já é proposto por muitos filósofos, psicólogos, especialistas, pedagogos , que têm como referência o grande pensador contemporâneo Edgar Morin, defensor da não compartimentação das disciplinas e sim, da interação para enfrentar temas de estudo.
Dessa forma,professores precisam organizar um currículo baseado na subjetividade do aluno que propicie dialogar, interpretar informações e desenvolver atitudes de pesquisa que lhe permita continuar aprendendo ao longo de sua vida. Diante de um mundo globalizado, é necessário que os alunos aprendam a globalizar e, isso só acontecerá quando a escola se tornar uma geradora de cultura e não apenas uma transmissora de conteúdos.
Essa concepção de ensino globalizado que defende um pensamento complexo, destaca a importância de ensinar integrando conhecimentos e valorizando o que o aluno traz consigo. Isso já é proposto por muitos filósofos, psicólogos, especialistas, pedagogos , que têm como referência o grande pensador contemporâneo Edgar Morin, defensor da não compartimentação das disciplinas e sim, da interação para enfrentar temas de estudo.
Sob um olhar voltado para educação do século XXI que mostra a necessidade de formar indivíduos com uma visão mais global e que saibam trabalhar à partir da diversidade, é necessário que preparemos jovens flexíveis, com capacidade de adaptação, atitude de colaboração e com conhecimento da tecnologia.
A questão é: como ensinar essas habilidades na escola? Acredito que elas estejam atreladas a um ambiente eficaz, no qual nossos alunos possam desenvolvê-las, sendo assim, compartilho aqui alguns itens difundidos por muitos educadores que consideram relevantes para as nossas práticas em sala de aula, vinculados a um currículo integrado:
- TEMA/ DESAFIO/ PROBLEMA: a escolha de um tema gerador, ou grande desafio, ou um desafio-problema permite a aplicação de diversas habilidades, a integração de duas ou mais disciplinas, o aprofundamento dos conceitos e a produção de um novo conhecimento. Os alunos vêem o conteúdo de uma maneira que mostra as conexões entre os diferentes assuntos. Durante a exploração de um desafio ou de um problema, o aluno desenvolve o seu pensamento crítico e criativo. Armazenar uma quantidade enorme de informações na memória está dando lugar à importância do saber para tomar decisões, observar, explorar e gerar hipóteses.
- MEDIAÇÃO: o professor na postura de mediador dá oportunidade aos seus alunos de criarem seus próprios conceitos, mostrarem sua ideias e se sentirem motivados e confiantes em suas conquistas. A intervenção do professor ocorre quando há necessidade de se retomar o foco, melhorar o processo ou confirmar uma fundamentação lógica.
- COOPERAÇÃO/INTERAÇÃO/DIÁLOGO: a interação entre os alunos e professores colabora de maneira efetiva na produção do trabalho, pois a troca de ideias, sugestões e opiniões propiciam a reflexão e a revisão daquilo que desejam desenvolver. Dessa forma, não há soluções únicas ou respostas erradas. Saber ouvir e falar, compartilhar ideias, ajudar e aceitar ajuda do outro são habilidades que podem ser adquiridas por meio da cooperação. Dialogar significa interpretar e reconhecer a linguagem do outro e essa interpretação contribui para uma nova concepção.
- AUTONOMIA: o ensino do século XXI está centrado no aluno, que trabalha com autonomia para escolher suas estratégias, suas ferramentas e decidir suas opções, quando o aluno trabalha de forma autônoma ele desenvolve sua capacidade inventiva, pois é livre para criar seus próprios métodos e explicações.
- RECURSOS: o professor disponibiliza vários recursos para que o aluno possa pesquisar, criar e comunicar. O acesso à informação é ilimitado e com qualidade e níveis variados de aprofundamento.
Esses tópicos fazem parte da visão de um currículo escolar integrado, com um olhar voltado para a educação do século XXI, dentro de uma concepção educativa baseada em projetos de trabalho que favorecem a pesquisa e o trabalho ativo por parte do aluno.